Confira a segunda parte com mais dicas para você assistir durante a quarentena. Desta vez, trazemos documentários e séries sobre inclusão da pessoa com deficiência, que além de nos emocionar e nos fazer ter empatia, estão cada vez mais bem produzidos e sendo um sucesso de público e crítica. E também, não deixe de conferir nossos outros artigos com dicas de produções cinematográficas: 3 grandes filmes que tratam desta temática e 6 filmes sobre inclusão. Então, qual destes documentários e séries sobre inclusão você vai escolher para maratonar? Por isso, corre e já vai preparando a pipoca e seu cantinho no sofá.
O documentário brasileiro Meu nome é Daniel (2018) traz as incertezas e dificuldades enfrentadas por Daniel. O jovem, desde o seu nascimento, possui uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Diante de sua procura por respostas, o documentário apresenta, em primeira pessoa, a infância e os momentos de descobertas passados por Daniel sua família. Nesse cenário, o personagem principal aponta a importância da diversidade e das diferenças na sociedade. A partir disso, o documentário é fundamental para se pensar a acessibilidade, identidade e a necessidade de inclusão das pessoas com deficiência.
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Nada melhor do que os documentários para retratar perspectivas e situações da sociedade. Em Crip Camp: Revolução pela inclusão (2020), um grupo de jovens em um acampamento de verão para pessoas com deficiência iniciam importante debate sobre inclusão e acessibilidade. A narrativa é ambientada em 1970, nos Estados Unidos, em um momento caracterizado pelo preconceito, discriminação e a exclusão de pessoas com deficiência. Assim, inicia-se um movimento baseado na inclusão e na busca pela garantia de direitos sociais básicos sobre acessibilidade.
O documentário é o segundo filme realizado pela produtora Higher Ground, pertencente ao ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, e sua esposa Michelle Obama. Em sua primeira produção, a Higher Ground levou o Oscar de melhor documentário com Indústria Americana (2019).
Assim como o filme Milagre na cela 7, a série Atypical se tornou um fenômeno na plataforma da Netflix. No enredo, Sam Gardner é um jovem de 18 anos com autismo que está buscando sua independência. Neste caminho, encontra desafios e dificuldades em sua escola e em seu trabalho.
Dessa forma, Atypical traz situações do cotidiano de um jovem, como a procura por uma namorada, problemas familiares e o desenvolvimento de novas relações em sua escola.
Special é uma série de comédia que traz a história de Ryan, um homem gay com paralisia cerebral que começa a se questionar sobre sua identidade e os caminhos que sua vida está seguindo. Decidido a mudar, Ryan quer se aventurar pelo mundo, conhecer novos lugares e reinventar sua vida.
Além do lado cômico, a narrativa da série aborda importantes temas como a inclusão, a empatia familiar e as dificuldades e o preconceito que uma pessoa com deficiência sofre em sociedade.
As diferentes percepções e visões sobre o mundo é o assunto principal de Janela da Alma (2001). No documentário, são retratadas pessoas com diferentes graus de deficiência visual e o modo como compreendem o mundo ao seu redor. Com uma perspectiva crítica, Janela da Alma questiona as diferentes realidades e como elas influenciam na construção de identidades e características de cada pessoa. Dessa forma, o documentário não traz a baixa visão ou a cegueira como uma incapacidade, mas sim como formas diferentes de percepção e como elas devem ser consideradas como normais.
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