Educação inclusiva pós pandemia

Imagem de uma sala de aula com 3 alunos (2 meninos e 1 menina) sentado em suas mesas escolares distantes uma das outras. E uma professora sentada em sua mesa na frete da sala. Todos usando máscaras. Exemplificando como será a educação inclusiva pós pandemia. Uma estrela roxa com o texto "Como fica a educação inclusiva pós pandemia?".

A pandemia causada pela Covid-19 está impactou toda a sociedade. A educação inclusiva durante a pandemia, por exemplo, teve as aulas presenciais interrompidas e os métodos de ensino modificados. Apesar das incertezas de quando acontecerá o retorno presencial, o planejamento pedagógico para o momento pós-pandemia deve ser realizado com muita atenção e planejamento. Isso, para proporcionar uma volta às aulas com qualidade, segurança e de forma inclusiva para todos.

Confira neste artigo um pouco sobre a situação da educação inclusiva durante o distanciamento social. Além disso, saiba quais são os principais procedimentos para um retorno inclusivo para alunos com deficiência.

 

O isolamento social na rotina de alunos com deficiência

Com o isolamento social, alunos com deficiência encontraram muitas barreiras em sua rotina. E isso começa com o interrupção dos tratamentos de reabilitação. Como sabemos, o acompanhamento especializado é essencial para diversas deficiências, para o bem-estar e socialização das pessoas com deficiência. Assim, impossibilitados de seguir com os tratamentos presenciais, o desenvolvimento de suas capacidades motora e cognitiva fica comprometido, podendo afetar diretamente o seu processo de ensino e aprendizado. 

Além disso, o distanciamento também impediu os contatos físicos e sociais cotidianos. Esses encontros e a convivência com outras pessoas são muito vantajosos para pessoas com deficiência, pois podem estimular suas habilidades e capacidades de interação e comunicação. Na educação inclusiva, esse é um de seus principais pilares e objetivos, estimulando a diversidade e destacando a importância das diferenças sociais no ambiente escolar.

Dessa maneira, o impacto do isolamento acabou sendo bem prejudicial para muitos alunos, impactando negativamente na saúde mental e afetando seus desempenhos escolares. Assim, a solução foi precisar se reinventar, contando com ajuda de pais, familiares, professores, educadores e profissionais da saúde. Com isso, a alternativa foi a adaptação ao ensino à distância: um universo novo para muitos, que também vem apresentando pontos positivos e negativos.

 

Educação inclusiva e as dificuldades do ensino à distância 

O ensino à distância tem uma proposta de possibilitar aprendizado e conhecimento no conforto e segurança de casa. Por isso, é essencial para alunos com deficiência, pois contribui com pessoas que possuem dificuldades de locomoção, por exemplo. Dessa forma, os seus conteúdos, na maioria das vezes, são disponibilizados em plataformas, ou repassados pelos professores e educadores através de chamadas de vídeo. Os alunos realizam a leitura e estudos desses materiais e também fazem tarefas, provas e atividades. Tudo de forma online e virtual.

No entanto, algumas dificuldades são encontradas no momento de acesso aos dispositivos digitais, dificuldade na adaptação com novas rotinas, acesso a internet, novos materiais e produtos e acessibilidade dos dispositivos e conteúdos para os alunos com deficiência. E isso pode complicar mais a realização do ensino à distância.

Além disso, o foco e a concentração também são dificuldades no ensino remoto. Os computadores, tablets e smartphones podem ser mais reconhecidos como produtos de lazer e diversão. Desse modo, professores e educadores precisam atrair mais a atenção para o conteúdo que está sendo ensinado do que para os equipamentos utilizados para acessá-los. E este acompanhamento contínuo e rotineiro dos professores também é uma das barreiras encontradas no processo de aprendizagem à distância.

 

Educação inclusiva pós pandemia: como será a volta às aulas presenciais?

O retorno presencial das aulas pós-pandemia para a educação inclusiva, quando for decidido, deve ser muito bem planejado. A adaptação  e métodos de ensino bem transparentes, com acompanhamento dos professores e outros profissionais farão toda a diferença. 

De início, um procedimento necessário para a volta às aulas é a avaliação pedagógica, medindo o desempenho de aprendizado de cada aluno durante o ensino à distância. Para isso, é importante entender como foi o cotidiano de todos, entendendo quais foram as limitações encontradas no momento de aprender os conteúdos.

Nesse cenário, algumas medidas de isolamento social ainda devem ser mantidas, como a possível utilização de máscaras, higienização das mãos e utilização de álcool em gel. Outro ponto importante é a relação com os colegas de classe, professores e funcionários da escola e a definição de medidas de contato seguro para minimizar a exposição e o contato físico. 

Além disso, é importante sempre frisar que o uso das máscaras é medida fundamental para impedir a transmissão do vírus. No entanto, esta proteção pode complicar as interações e o cotidiano de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo. Nesses casos, a máscara pode causar alterações sensoriais e dificultar a tolerância do aluno. Essa dificuldade de adaptação também é parecida com a vivenciada por alunos surdos ou com baixa audição. Em muitos casos, contam com a leitura labial para entender e compreender as palavras ditas em uma conversa. Com a utilização de máscaras isso fica impossibilitado. Para isso, há algumas sugestões, como as máscaras transparentes, ou a realização contínua da escrita durante as aulas.

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