A terapia ocupacional é uma profissão linda. Afinal, ela trabalha com soluções que melhoram a qualidade de vida de pessoas com algum nível de deficiência motora ou psicossocial.
No entanto, muitas pessoas pensam que esse trabalho se restringe a alguns conceitos. Por isso, criamos este artigo mostrando um pouco mais sobre a terapia em si, o papel do terapeuta e como a tecnologia assistiva ajuda nesses casos. Continue a leitura e desmistifique esses assuntos!
Muitas pessoas associam a terapia ocupacional a algo relacionado a simplesmente “ocupar a cabeça”. Ou seja, alguém está mal e precisa gastar seu tempo com alguma coisa para se reestruturar. No entanto, esse tipo de trabalho vai muito além disso.
Na realidade, a terapia ocupacional estuda e utiliza atividade humana como um instrumento. A palavra “ocupacional” se relaciona com as atividades feitas durante a rotina do indivíduo, o papel que ele exerce e/ou pode exercer na sociedade como um todo.
Falando mais tecnicamente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a terapia ocupacional é uma ciência que estuda a atividade humana. Ela a utiliza como recurso terapêutico para tratar e/ou prevenir problemas físicos ou psicossociais que atrapalhem o desenvolvimento do indivíduo.
Sendo assim, esse trabalho atua diretamente no dia a dia, visando melhorar atividades relacionadas ao trabalho e ao lazer. E, claro, por fim, diminuir problemas advindos de patologias, aprimorar funções essenciais e manter a saúde.
A tecnologia assistiva pode ser qualquer equipamento, item ou sistema de produtos (tangível ou não) utilizado para manter, aumentar ou melhorar habilidades funcionais das pessoas. Sejam elas crianças, adultos ou idosos, esse tipo de tecnologia serve para todos.
O TelepatiX, por exemplo, é um produto de tecnologia assistiva, mesmo sendo um software. Afinal, o seu funcionamento visa facilitar a comunicação de pessoas com deficiências motoras a partir do seu teclado virtual. Com ele, os indivíduos conseguem se comunicar até mesmo pelo piscar de olhos.
Quanto às características desse tipo de tecnologia, ela pode ser assistiva, reabilitadora ou educacional, sendo cada caso voltado a uma necessidade diferente.
Além disso, a tecnologia assistiva pode ser simples ou sofisticada. Caso seja simples, é algo que funcione para uma necessidade básica. Como exemplos, podemos citar o abotoador de roupas e o engrossador de lápis.
Enquanto isso, a sofistificada é algo mais elaborado que exige uma prototipagem muito grande e complexa. Esse é o caso de cadeiras de rodas motorizadas e super especializadas.
Por fim, também temos as soluções assistivas gerais e específicas. As gerais oferecem algo para diversas pessoas, enquanto as específicas trabalham com algo sob medida, feito para a necessidade de um indivíduo em particular. Por exemplo, uma mesma unidade do Teclado Inteligente TiX pode ser utilizado por várias pessoas com diferentes acometimentos. Isso já não é verdade no caso de uma órtese, pois esta é feita sob medida para cada paciente.
O terapeuta ocupacional visa garantir o sucesso do uso da tecnologia assistiva. Para ele, não basta apenas indicar um produto, pois é preciso acompanhar a pessoa e todo o seu processo evolutivo após o uso.
Um ótimo caso interno é o do uso do nosso software de atividades psicomotoras chamado Simplix. Como ele é feito para ser usado com o acompanhamento do profissional da reabilitação ou da educação inclusiva, sempre frisamos a importância do seu uso junto ao terapeuta ou professor, pois o benefício que essa tecnologia pode trazer para os pacientes ou alunos com deficiência depende dessa equipe especializada.
Muitas vezes, os familiares mais próximos da pessoa com deficiência não conhecem as tecnologias, os métodos de ensino e os objetivos específicos de cada produto. Em contrapartida, o processo terapêutico trabalha com uma ação em conjunto, na qual todos trocam experiências e se ajudam para otimizar os resultados.
Aqui na TiX, por exemplo, acompanho e converso rotineiramente com os familiares e os terapeutas que assessoram cada utilizador de nossas soluções. Um caso interessante é o de uma paciente que assinou o TiX em nosso estande durante a Reatech 2019 e até hoje é acompanhada por uma fonoaudióloga que mantém contato comigo.
Nessa relação, falamos sobre nossos posicionamentos individuais, o que pode ser adaptado, quais experiências foram obtidas etc. Juntas, conseguimos entender a evolução da paciente e propor intervenções cada vez mais benéficas.
Percebeu como a terapia ocupacional é realmente linda? Esse é um trabalho tão amplo que, desde a infância, pode modificar a vida das pessoas. Por isso, me orgulho de poder ajudar tanto nesse processo aqui na TiX :-).
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