A empatia na educação inclusiva

Grupo de alunos em torno de 8 anos posando para a foto na sala de aula. Alguns estão de pé e outros agachados, todos com uniforme da escolar. Também estão posando para a foto 2 professores e 1 professora. Uma estrela roxa com o texto "Artigo Brilhante - A importância da empatia na educação inclusiva".

A empatia na educação inclusiva é o principal caminho para ensinar alunos e lidar com as diferenças na sala de aula. As pessoas com deficiência encontram diversas barreiras em seu percurso escolar, como a falta de inclusão e acessibilidade. Essas dificuldades prejudicam o cotidiano desses alunos, afetando os seus desempenhos e aprendizados. No entanto, desenvolver práticas que reconheçam o outro e as suas diferenças é um processo cuidadoso, que necessita de atenção pelos professores e educadores. 

Confira neste artigo como a empatia é fundamental para a inclusão de alunos com deficiência em sala de aula. 

 

O grande desafio do professor em sala de aula

Em tempos difíceis e de solidariedade, como este provocado pela pandemia do coronavírus (COVID-19), a sociedade acaba percebendo a importância da empatia e de se colocar no lugar do outro. No entanto, seja na educação ou em qualquer outra área, este cenário de isolamento social sempre afetou pessoas com deficiência (PCDs), seja pelo preconceito ou ausência de inclusão e de acessibilidade. Apesar disso, nessas situações a falta de empatia sempre foi um grande desafio, dificultando a inclusão de PCDs.

Na educação inclusiva, isso não é diferente, considerando as dificuldades e o dia-a-dia em uma sala de aula. Primeiramente, quando falamos em educação inclusiva, pensamos na figura do professor em sala de aula. Para além de ensinar, instruir, orientar e conduzir os alunos ao aprendizado, o professor em sala de aula inclusiva também tem como desafio o reconhecimento da diversidade dos alunos. Nesse caso, as diferenças vão além dos gostos ou opiniões, mas também as formas de ensino e aprendizado de cada aluno. Assim, lidar com a diversidade e características pessoais e individuais de alunos com deficiência é ponto essencial para garantir que todos se sintam confortáveis, seguros e integrados com o ambiente escolar. Dessa forma, reconhecer essas diferenças fica mais fácil quando este educador desenvolve empatia com os alunos.

 

O caminho para empatia na educação inclusiva

Atualmente, normas como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) garantem aos alunos com deficiência, entre 4 e 17 anos, o direito à educação. Considerada um direito básico, a lei também promove a necessidade de estruturas e espaços físicos acessíveis. No entanto, garantir acessibilidade física e estrutural não assegura a permanência e o aprendizado pleno de alunos com deficiência. Essa acessibilidade deve estar em conjunto com o projeto pedagógico que valoriza e incentiva a empatia e a inclusão em sala de aula.

Apesar da empatia significar o ato de se colocar no lugar do outro, este conceito vai muito além. Empatia, principalmente falando sobre a educação inclusiva, está nas práticas de reconhecer o outro, compreender as suas diferenças e respeitá-las. 

Por isso, o primeiro passo para garantir uma educação plena e inclusiva é compreender para quem este conhecimento está sendo transmitido. Ou seja, entender quais os medos, anseios, felicidades, habilidades, destaques e vontades de cada aluno. Todos possuem diferenças e isso é o que caracteriza a diversidade em sala de aula, ignorá-la é dificultar a empatia e a própria inclusão desses alunos. Assim, compreender quais são essas diferenças é ter empatia e reconhecer o outro e as sua necessidades. 

Dessa forma, o profissional da educação inclusiva deve sempre acompanhar o ritmo e a forma como seus alunos realizam e desenvolvem as tarefas. Nesse sentido, o papel do professor na educação inclusiva, como já falamos aqui no blog da TiX, está neste processo de reconhecimento e acompanhamento contínuo dos alunos. Contudo, pode ser uma tarefa complicada de ser realizada. Por isso, o cuidado e o trabalho em conjunto efetuado pelo corpo docente e os profissionais da escola são fundamentais para os resultados para a inclusão desses alunos.

 

Empatia na educação inclusiva e sem deficiência

Essas práticas de empatia e inclusão também acabam refletindo em alunos que não possuem deficiência. Em um ambiente diverso e com realidades distintas, um aluno não deficiente pode ter o contato e se relacionar com os alunos com deficiência. A partir da empatia promovida e praticada pelo professor, este aluno pode perceber também a importância deste ato, tanto em sala de aula quanto na sociedade. Assim, o aprendizado é realizado em conjunto e se torna acessível a todos. 

Desse modo, a inclusão e a empatia são exercidas desde cedo por esses alunos através dessa socialização. Com isso, a educação inclusiva traz benefícios não somente ao aluno com deficiência, mas sim a todos.

Rua Bento Mendes Castanheira, 31 - segundo andar - Dona Clara, Belo Horizonte - MG, 31260-270

+55 31 3495-1497

+55 31 97349-4143

[email protected]

Seg á Sex de 09hrs á 18hrs